Pelo sexto ano consecutivo o SINDILEITE-BA, Sindicado das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia, comemorou junto com a população de Salvador o Dia Mundial do Leite, instituído em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU).
Foi montada umaexposição com degustação de produtos feitos na Bahia para o café da manhã de transeuntes que se exercitavam na praia de Jardim de Alah.
Na exposição tinha leite, queijos, manteiga, iogurtes entre outros derivados e alguns alimentos preparados com leite, como mingaus e pães. Muitas pessoas conheceram os produtos feitos no estado e verificaram que são tão bons quanto as marcas nacionais.
O evento foi prestigiado pela Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida
e pela Superintendente da Autarquia, a zootecnista Isa Meireles, que é especialista em leite. Para a doutora Ana Elisa, comparecer a um evento deste sinaliza apoio ao trabalho dos produtores e” mostra a importância do trabalho do médico veterinário e do zootecnista na produção de qualidade e na sanidade.”
O foco da ação de hoje foi conscietizar para a importância do consumo de leite para a saúde. Além da degustação, os participantes puderam fazer exame de glicose e aferir a pressão arterial com estudantes de uma faculdade particular.
A Bahia é o sexto estado brasileiro na produção de leite, com cerca de um bilhão de litros por ano, mas o consumo é bem maior: 1 bi e meio de litros. Com isto, o diretor do SINDILEITE e conselheiro do CRMV/BA, MV Rafael Teixeira, assinala que são necessárias políticas públicas de incentivo à produção e à industrializção da cadeia leiteira.
DESAFIO
Para o MV Rafael Teixeira, que é sócio do Laticínio Dengo, produzir leite no estado é um desafio pelas condições climáticas e estruturais como estradas, oferta de energia elétrica e a logística do beneficiamento. Mas o médico veterinário acredita que após um período dificil , o setor vem evoluindo com segurança.
Ele cita a mudança de modelo capitaneada pela neozelandesa Leitissimo no oeste baiano, que investiu em vacas adaptadas ao clima e ao solo brasileiro, em detrimento do modelo europeu “que é eficiente na Europa”.
Para o futuro, o Sindileite é otimista, pois acredita que o avanço da tecnologia e a mudança na forma de produzir vai garantir maior oferta do produto e seus derivados na mesa do baiano.
O evento desta quinta-feira foi realizado em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
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